Um estudo divulgado na CBC News afirma que depois de algumas investigações, os cientistas concluíram que o responsável pela disseminação da hanseníase no sul dos Estados Unidos é de responsabilidade do tatu-bola (Dasypus novemcinctus). Testes de DNA revelaram uma correspondência entre os doentes de hanseníase e esses animais, ligação essa de que os cientistas já suspeitavam, mas que até agora não tinham conseguido provar. “Agora temos esse elo de ligação”, explica James Krahenbuhl, que coordena o programa estatal de luta contra a hanseníase e que promoveu este novo estudo.
Todos os anos surgem cerca de 150 novos casos de hanseníase nos Estados Unidos, na maioria entre pessoas que viajaram para a Índia, Brasil e Angola, onde essa doença é bastante comum. O risco de contrair hanseníase através de um tatu é baixo, uma vez que já existe tratamento para a doença. Os tatus são uns dos poucos mamíferos que transportam a bactéria que causa a hanseníase e a maioria dos casos começam com lesões cutâneas irregulares.
Investigadores do Programa Nacional Hanseníase em Baton Rouge, Louisiana, coordenaram uma equipe internacional de cientistas, que publicaram os resultados do seu trabalho no Jornal de Medicina New England. Eles concluíram que é necessário tocar frequentemente em tatus ou comer a sua carne com regularidade para contrair hanseníase.
Embora o trabalho não documente uma ligação direta de transmissão da doença entre os seres humanos e os animais, “as provas são bastante convincentes de que isso realmente acontece”, explica Brian Currie, perito em doenças infecciosas do Centro Médico Montefiore, em Nova Iorque.
Um comentário:
Na realidade o Dasypus novemcinctus é conhecido aqui no Brasil como Tatu-galinha. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tatu
Mas ótimo post, provavelmente não saberia da notícia se não fosse por ele.
Postar um comentário