quarta-feira, 22 de abril de 2009

ANTES DÚVIDAS QUE DÍVIDAS

Muita gente não sabe o que é viver sem dívidas e sem o imenso DESGASTE EMOCIAONAL que isto acarreta às famílias. Muito cuidado com o fatídico “quem não se endivida não cresce”. Esse argumento é de quem ao invés de “gastar massa cinzenta” tentando resolver suas demandas prefere “ir pela cabeça dos outros”, como piolho. É bom atentar para “cada cabeça uma sentença”. Bons exemplos podem ser copiados não por mero impulso ou comodidade, mas por saudável conveniência.

A decisão de endividar-se deve levar em conta 4 justificativas plausíveis:

1) Gerar renda em investimento devidamente estudado;

2) Melhorar a capacitação profissional para ascensão pessoal e/ou da família;

3) Responder a uma emergência em face da qual não se tenha reserva líquida;

4) Livrar-se de dívida de encargos superiores aos da nova dívida.

Isto nos permite dizer, simplesmente, que há 02 tipos de dívida: a BOA e a RUIM. A primeira abarca as justificativas 1 e 2. Já a segunda diz respeito às de número 3 e 4. E outras situações? Pois é, são movidas por falta de consciência civil, por anti-solidariedade ou por impulso emocional. Essas motivações são igualmente perniciosas.

Parcimônia é a palavra de ordem quando o assunto é dívida para evitar um terceiro tipo que é aquele que não visa a dar salto de qualidade ou que não se impõe por força de uma contingência (como visto acima): é a dívida BURRA.

Havendo dúvidas, pare e pense! Se a decisão para endividar-se não se pautar por nenhuma das 4 justificativas apontadas acima, fique cheio de dúvidas PORÉM sem dívidas.

Um portador de futuro prefere dar uma palavra a esmolas tanto quanto disponibilizar recursos à solidariedade a endividar-se por impulso.


Texto de: Francisco de Lima Gomes

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3 comentários:

Dalinha Catunda disse...

Olá Ananias,
Eu nunca tenho dúvidas e por isso nunca tenho dívidas. Dou um passo de cada vez. Aprendi ainda no Ceará, que: "Quem não pode com o pote não pega na "Rudia" Não me privo de nada, porém não gasto inconsequentemente.
Um abraço
Dalinha Catunda

Francisco Castro disse...

Olá, João!

Pode-se até ter dívida, mas tem que ser com responsabilidade. As dívidas só devem ser contraídas quando as necessidade for muito forte e os ganhos advindo de tais empréstimos seja muito superior as juros que serão pagos junto ao principal.

Caso o empréstimo seja apenas para se deleitar com o valor obtido sem servir para algo importante, então tal empréstimo deverá ser totalmente descartável. Se o empréstimo for para fazer um investimento que trará resultados positivos ou para atender uma necessidade urgente que não pode ser atendida de outra forma, então o empréstimo deverá ser feito.

Abraços

Francisco Castro

Anônimo disse...

Como assim "quem não se endivida não cresce"?? Não consigo imaginar um argumento lógico para essa afirmação.

Eu morro de medo de empréstimo. Os históricos que tenho na minha família e círculo de amizades não são os melhores. Prefiro poupar e tentar fazer reserva.

Ótimo texto, está de parabéns!

Abraços!