quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Na China, inflação é assunto principal

Mylena Fiori - Enviada especial da EBC a Pequim

A alta de 6,3% nos preços em julho, na comparação com o mesmo período do ano passado, na China, ganhou mais destaque nos jornais do que as medalhas olímpicas conquistadas pelos atletas do país.

A taxa inflacionária é bem superior à brasileira, mas representa um alívio para o governo, já que se trata do menor índice desde setembro de 2007. Além disso, consolida uma tendência de desaceleração da inflação registrada desde abril deste ano.

Dados divulgados pelo Burô Nacional de Estatísticas nessa terça-feira (12) revelam que a inflação no campo foi um pouco mais alta que nas áreas urbanas – 6,8% para 6,1%. Os alimentos continuam sendo os vilões da elevação de preços no mundo todo. Aqui, subiram 14,4% em julho – menos do que os 17,3% registrados em junho.

As maiores altas foram registradas nos preços do óleo de cozinha (30,8%), do peixe (18,3%), das frutas (17,4%) e das carnes e processados (16%), com destaque para a carne de porco, a mais consumida pelos chineses, que subiu 12,1%. Os grãos, em alta no mercado internacional, subiram 8,6%.

O custo de produtos e serviços para a casa subiu 7,7% em relação a julho de 2007. Água, eletricidade e combustível ficaram 9,1% mais caros. Material para construção e decoração ficou 8,8% mais caro o aluguel subiu 3,8%. O preço de transportes e comunicações caiu 0,3% em relação a julho de 2007, especialmente devido à redução de 19% nos serviços de telecomunicações.

A inflação chega a 7,7% no ano - 7,4% nas áreas urbanas e 8,3% nas rurais. Os preços dos alimentos acumulam alta de 19,5%.

Fonte: EBC - China 2008

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